A reforma da política Industrial europeia e apoios às pequenas e médias empresas (PME) vão dominar a reunião de sexta e sábado, em Lisboa, de ministros da União Europeia (UE) responsáveis pela Competitividade.
«Estamos no momento de fazer a revisão da política da União Europeia relativamente àquelas duas áreas e será isso que terá lugar na reunião», disse à Lusa o ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, que conduzirá os trabalhos na qualidade de presidente em exercício do Conselho de Ministros dos 27 para o sector.
Será a terceira reunião ministerial informal do âmbito da presidência portuguesa da UE, que se iniciou a 01 de Julho e termina no final do ano, e terá a participação, além dos ministros da área dos 27 Estados-membros, dos comissários europeus das Empresas e Indústria, Günter Verheugen, e da Concorrência, Neelie Kroes.
A presidência portuguesa vai propor um maior apoio na UE às pequenas e médias empresas (PME), o que passa pela adopção de «soluções inovadoras para o financiamento», como o capital de risco ou a securitização de créditos.
Além disso, segundo o ministro português da Economia, Lisboa vai sugerir uma melhor regulamentação com vista à redução de custos administrativos, à capacitação das PME em mercados terceiros, como a Índia e a China, e à eficiência energética.
O conselho informal para a Competitividade terá uma novidade: a apresentação de cinco empresas portuguesas como casos de sucesso a nível europeu. São elas a Logoplaste, de embalagens, Simoldes, de moldes, BA - Barbosa e Almeida, vidreira, Martifer, de estruturas, e Serralves, de indústrias criativas.
«Estas empresas vão ser apresentadas e discutidas no conselho como 'case-study', casos de sucesso a nível europeu. Vão contar a sua história, as suas experiências, o seu plano de negócios«, adiantou à Lusa Manuel Pinho.
De acordo com o ministro da Economia e presidente do Conselho de Ministros da UE para a Competitividade, Indústria, Empresas, entre outras áreas, um dos objectivos »é dar um sinal claro de que Portugal tem empresas de sucesso que se estão a afirmar no mercado global«.
Quanto à política industrial, Manuel Pinho adiantou que »a opção da presidência foi a de focar-se num sector específico com grande importância a nível europeu, mas também para Portugal«, a floresta. De acordo com o ministro, o tema da floresta será abordado na sessão da reunião consagrada à política Industrial, com base num estudo de uma empresa de consultoria internacional «que identifica claramente os principais desafios da indústria a nível europeu e também nacional».
«Na Europa, este sector [floresta] é o número um. E em Portugal temos actualmente neste sector empresas verdadeiramente líderes, algumas delas também número um a nível mundial», sublinhou o ministro.
Manuel Pinho deu como exemplos a indústria da cortiça, dos aglomerados de madeira e o sector da pasta e do papel, onde existem «empresas com verdadeira dimensão europeia».
O ministro aludiu ainda à recente autorização por Bruxelas de «dois importantíssimos investimentos», referindo-se aos casos da Portucel e da Altri, que «vão consolidar em Portugal empresas com uma dimensão verdadeiramente europeia na pasta e no papel».
Em relação à Competitividade, Pinho colocou a tónica na revisão - «ainda com maior ambição» - da designada Estratégia de Lisboa, frisando a importância da aposta no conhecimento, na inovação e na formação dos recursos humanos.
Defendeu que uma União Europeia mais competitiva exige uma maior aposta na globalização e uma política ambiciosa no sector da energia.
A reunião liderada por Manuel Pinho começa imediatamente a seguir a uma outra de ministros da Ciência dos 27, também consagrada à Competitividade, que se iniciou hoje e termina ao fim da manhã de sexta-feira, em Lisboa.
«Estamos no momento de fazer a revisão da política da União Europeia relativamente àquelas duas áreas e será isso que terá lugar na reunião», disse à Lusa o ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, que conduzirá os trabalhos na qualidade de presidente em exercício do Conselho de Ministros dos 27 para o sector.
Será a terceira reunião ministerial informal do âmbito da presidência portuguesa da UE, que se iniciou a 01 de Julho e termina no final do ano, e terá a participação, além dos ministros da área dos 27 Estados-membros, dos comissários europeus das Empresas e Indústria, Günter Verheugen, e da Concorrência, Neelie Kroes.
A presidência portuguesa vai propor um maior apoio na UE às pequenas e médias empresas (PME), o que passa pela adopção de «soluções inovadoras para o financiamento», como o capital de risco ou a securitização de créditos.
Além disso, segundo o ministro português da Economia, Lisboa vai sugerir uma melhor regulamentação com vista à redução de custos administrativos, à capacitação das PME em mercados terceiros, como a Índia e a China, e à eficiência energética.
O conselho informal para a Competitividade terá uma novidade: a apresentação de cinco empresas portuguesas como casos de sucesso a nível europeu. São elas a Logoplaste, de embalagens, Simoldes, de moldes, BA - Barbosa e Almeida, vidreira, Martifer, de estruturas, e Serralves, de indústrias criativas.
«Estas empresas vão ser apresentadas e discutidas no conselho como 'case-study', casos de sucesso a nível europeu. Vão contar a sua história, as suas experiências, o seu plano de negócios«, adiantou à Lusa Manuel Pinho.
De acordo com o ministro da Economia e presidente do Conselho de Ministros da UE para a Competitividade, Indústria, Empresas, entre outras áreas, um dos objectivos »é dar um sinal claro de que Portugal tem empresas de sucesso que se estão a afirmar no mercado global«.
Quanto à política industrial, Manuel Pinho adiantou que »a opção da presidência foi a de focar-se num sector específico com grande importância a nível europeu, mas também para Portugal«, a floresta. De acordo com o ministro, o tema da floresta será abordado na sessão da reunião consagrada à política Industrial, com base num estudo de uma empresa de consultoria internacional «que identifica claramente os principais desafios da indústria a nível europeu e também nacional».
«Na Europa, este sector [floresta] é o número um. E em Portugal temos actualmente neste sector empresas verdadeiramente líderes, algumas delas também número um a nível mundial», sublinhou o ministro.
Manuel Pinho deu como exemplos a indústria da cortiça, dos aglomerados de madeira e o sector da pasta e do papel, onde existem «empresas com verdadeira dimensão europeia».
O ministro aludiu ainda à recente autorização por Bruxelas de «dois importantíssimos investimentos», referindo-se aos casos da Portucel e da Altri, que «vão consolidar em Portugal empresas com uma dimensão verdadeiramente europeia na pasta e no papel».
Em relação à Competitividade, Pinho colocou a tónica na revisão - «ainda com maior ambição» - da designada Estratégia de Lisboa, frisando a importância da aposta no conhecimento, na inovação e na formação dos recursos humanos.
Defendeu que uma União Europeia mais competitiva exige uma maior aposta na globalização e uma política ambiciosa no sector da energia.
A reunião liderada por Manuel Pinho começa imediatamente a seguir a uma outra de ministros da Ciência dos 27, também consagrada à Competitividade, que se iniciou hoje e termina ao fim da manhã de sexta-feira, em Lisboa.
Fonte: Diário Digital c/ Lusa