Um ex-diretor da agência que supervisionava o organismo regulador da industria farmacêtica e da segurança alimentar na China, Zheng Xiaoyu, foi executado na manhã desta terça-feira (noite de segunda-feira, pelo horário de Portugal), segundo informações da agência de notícias estatal Xinhua.
Zheng, que comandava a Administração Estatal de Alimentos e Medicamentos (AEAM), fora condenado à pena capital, em Maio passado após 18 meses de investigações, por corrupção, ao ter recebido 6,5 milhões de yuans (€ 628 000 mil) em "luvas" a troco de autorizar a aprovação de licenças para a fabricação de novos medicamentos.
Zheng, que comandava a Administração Estatal de Alimentos e Medicamentos (AEAM), fora condenado à pena capital, em Maio passado após 18 meses de investigações, por corrupção, ao ter recebido 6,5 milhões de yuans (€ 628 000 mil) em "luvas" a troco de autorizar a aprovação de licenças para a fabricação de novos medicamentos.
Zheng apelou da sentença, cujo advogado considerou "muito severa", solicitando a sua revisão alegando que confessara os crimes e cooperara com a polícia. O recurso foi rejeitado.
O alto funcionário do governo chinês, de 62 anos, natural da província de Fujien, e formado em Biologia pela Universidade de Xangai, foi demitido em 2005 depois de sete anos no cargo. Logo após sua demissão, o governo chinês anunciou que iria proceder a uma inspecção rigorosa às licenças aprovadas para cerca de 170 mil medicamentos, que foram concedidas durante a sua gestão.
O "Caso Zheng" está a ser usado pelas autoridades chinesas como um caso exemplar, visando outros altos quadros do Partido Comunista chinês, mostrando-lhes que ninguém está acima da lei, e que a classe política têm o dever moral e ético de dar o exemplo de honestidade e seriedade nas funções que ocupam no aparelho de estado. Também o braço-direito de Zheng, Cao Wenzhuang, também foi julgado por acusação de aceitar suborno.
O alto funcionário do governo chinês, de 62 anos, natural da província de Fujien, e formado em Biologia pela Universidade de Xangai, foi demitido em 2005 depois de sete anos no cargo. Logo após sua demissão, o governo chinês anunciou que iria proceder a uma inspecção rigorosa às licenças aprovadas para cerca de 170 mil medicamentos, que foram concedidas durante a sua gestão.
O "Caso Zheng" está a ser usado pelas autoridades chinesas como um caso exemplar, visando outros altos quadros do Partido Comunista chinês, mostrando-lhes que ninguém está acima da lei, e que a classe política têm o dever moral e ético de dar o exemplo de honestidade e seriedade nas funções que ocupam no aparelho de estado. Também o braço-direito de Zheng, Cao Wenzhuang, também foi julgado por acusação de aceitar suborno.
Devido às actividades ilícitas de Zheng e seus cúmplices, incluindo a mulher e o filho, os produtos falsificados tiveram um significativo impacto no plano interno - dezenas de pessoas morreram vítimas da dispensa de medicamentos falsificados ou de qualidade duvidosa.
Por exemplo, ainda em 2005, 13 bebés morreram de desnutrição devido ao consumo de um leite em pó que não possuía qualquer valor nutritivo. Este e outros casos detectados pelas autoridades, provocaram pânico na população e levaram o governo chinês a tomar medidas drásticas tendentes a rever com urgência os padrões de qualidade da indústria alimentícia do gigante asiático.
Porém, eventualmente mais graves são as consequências externas provocadas por estas e outras más práticas da indústria chinesa, em vários sectores de actividade que afectam séria e crescentemente a sua imagem de país que exporta produtos defeituosos, de fraca qualidade ou ilegais.
Por exemplo, ainda em 2005, 13 bebés morreram de desnutrição devido ao consumo de um leite em pó que não possuía qualquer valor nutritivo. Este e outros casos detectados pelas autoridades, provocaram pânico na população e levaram o governo chinês a tomar medidas drásticas tendentes a rever com urgência os padrões de qualidade da indústria alimentícia do gigante asiático.
Porém, eventualmente mais graves são as consequências externas provocadas por estas e outras más práticas da indústria chinesa, em vários sectores de actividade que afectam séria e crescentemente a sua imagem de país que exporta produtos defeituosos, de fraca qualidade ou ilegais.
Nos Estados Unidos um elevado número de animais domésticos terão morrido após a ingestão de rações fabricadas na China, com recurso a ingredientes contaminados com produtos químicos tóxicos e proíbidos naquele mercado. Também no Panamá terão morrido cerca de 50 pessoas após tomarem um xarope antigripe com glicerina falsificada importada da China. Pastas dentífricas com dietilenoglicol, um produto tóxico habitualmente usando como anticongelante em radiadores de automóveis, foram igualmente exportadas para a América do Norte e Central ( EUA, Panamá e República Dominicana).