Portugal pretende convidar o Brasil a participar de um seleto grupo de parceiros estratégicos da União Européia quando promover, na quarta-feira, a primeira reunião como presidente rotativo do bloco. O encontro deverá permitir que o Brasil se junte a nações como Estados Unidos, Rússia e China, em 2008, como parceiro dos 27 estados membros da UE.
O encontro, que reúne o presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e outros líderes, sinaliza uma posição de mais prestígio para a América Latina na política exterior da UE, até agora ofuscada pelo Leste Europeu.
Bruxelas vê o Brasil - uma das maiores economias emergentes do mundo, além de ser um grande produtor de biocombustíveis - como importante peça na luta contra o aquecimento global, uma das prioridades da UE.
"O Brasil tem um papel importante na produção de biocombustíveis e procuraremos também maneiras de cooperar nesta área", disse Clara Borja, porta-voz da presidência portuguesa na UE.
Lula deverá visitar Bruxelas na quinta-feira, para participar de uma conferência sobre biocombustíveis, como parte da iniciativa do país de incentivar o consumo e a produção de combustíveis deste tipo, feitos a partir de plantas, no lugar de combustíveis fósseis.
Em março, líderes da UE concordaram com a meta de fazer os biocombustíveis representarem pelo menos 10 por cento do uso em veículos até 2020.
"O Brasil pode servir como uma importante alavanca para aprofundar os laços entre a UE a América Latina", disse o ministro do Exterior de Portugal, Luis Amado. "É umas das economias emergentes do mundo, com considerável poder de negociação em vários setores."
O encontro também tratará de comércio bilateral e investimentos, para completar as negociações da UE sobre um acordo comercial com o Mercosul. As negociações dependem do resultado de uma batalha global na Organização Mundial do Comércio, onde o Brasil está enfrentando a UE e os EUA. O Brasil é o maior parceiro comercial da UE na América Latina.
O comércio com o Brasil totalizou 39 bilhões de euros em 2005. A UE importou 23 bilhões de euros, a maioria em produtos agrícolas, e exportou 16 bilhões de euros, de acordo com a Comissão Européia.
É por isso que Lula parecia inflexível em relação às negociações, dizendo que países ricos devem abrir seus mercados para importações agrícolas antes de exigirem concessões de países em desenvolvimento. "Dizemos que os dias de subserviência acabaram. Queremos ser tratados como iguais", disse Lula na segunda-feira em uma indústria automotiva de São Paulo.
O encontro, que reúne o presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e outros líderes, sinaliza uma posição de mais prestígio para a América Latina na política exterior da UE, até agora ofuscada pelo Leste Europeu.
Bruxelas vê o Brasil - uma das maiores economias emergentes do mundo, além de ser um grande produtor de biocombustíveis - como importante peça na luta contra o aquecimento global, uma das prioridades da UE.
"O Brasil tem um papel importante na produção de biocombustíveis e procuraremos também maneiras de cooperar nesta área", disse Clara Borja, porta-voz da presidência portuguesa na UE.
Lula deverá visitar Bruxelas na quinta-feira, para participar de uma conferência sobre biocombustíveis, como parte da iniciativa do país de incentivar o consumo e a produção de combustíveis deste tipo, feitos a partir de plantas, no lugar de combustíveis fósseis.
Em março, líderes da UE concordaram com a meta de fazer os biocombustíveis representarem pelo menos 10 por cento do uso em veículos até 2020.
"O Brasil pode servir como uma importante alavanca para aprofundar os laços entre a UE a América Latina", disse o ministro do Exterior de Portugal, Luis Amado. "É umas das economias emergentes do mundo, com considerável poder de negociação em vários setores."
O encontro também tratará de comércio bilateral e investimentos, para completar as negociações da UE sobre um acordo comercial com o Mercosul. As negociações dependem do resultado de uma batalha global na Organização Mundial do Comércio, onde o Brasil está enfrentando a UE e os EUA. O Brasil é o maior parceiro comercial da UE na América Latina.
O comércio com o Brasil totalizou 39 bilhões de euros em 2005. A UE importou 23 bilhões de euros, a maioria em produtos agrícolas, e exportou 16 bilhões de euros, de acordo com a Comissão Européia.
É por isso que Lula parecia inflexível em relação às negociações, dizendo que países ricos devem abrir seus mercados para importações agrícolas antes de exigirem concessões de países em desenvolvimento. "Dizemos que os dias de subserviência acabaram. Queremos ser tratados como iguais", disse Lula na segunda-feira em uma indústria automotiva de São Paulo.
Fonte: Guião Offshore