O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano) dos Estados Unidos, Ben Bernanke, calculou na quinta-feira que as perdas no setor de hipotecas de risco podem somar entre US$ 50 bilhões e US$ 100 bilhões.
Bernanke afirmou que a inflação nos EUA "é maior do que gostaríamos", o que afasta as possibilidades de uma redução das taxas de juros. Entre junho de 2006 e de 2007, os preços subiram 2,7% no país.
No segundo dia em que foi ao Congresso informar sobre o desempenho da economia, Bernanke classificou como "bastante significativas" as perdas na área de hipotecas de risco, e aproveitou para anunciar que o Fed se prepara para endurecer as normas que regulam os créditos. Hipotecas de risco são as estendidas a consumidores com mau histórico de pagamento de empréstimos. O fim do "boom" imobiliário nos Estados Unidos levou dezenas de pessoas e empresas que fazem empréstimos especializados deste tipo de produto financeiro à falência, inclusive a New Century Financial, segunda maior companhia do setor.
No entanto, o presidente do Fed enfatizou, no Comitê de Bancos do Senado, que o esfriamento do mercado imobiliário não reduziu "de forma significativa" o consumo, responsável por quase dois terços da atividade econômica nos EUA. O economista disse que, "com a queda no valor do imóvel", os consumidores reduzem suas despesas entre 4% e 9%. Bernanke destacou que "os índices mais confiáveis dos preços imobiliários não caíram a nível nacional"."Simplesmente subiram mais lentamente", afirmou.
Ao comparecer perante o Comitê de Finanças da Câmara de Representantes, Bernanke reconheceu que a estagnação no mercado imobiliário diminuirá o ritmo de crescimento econômico americano, e alertou para a pressão inflacionária, o que fez com que as bolsas caíssem.
O presidente do Fed disse que as agências de avaliação de crédito começaram a rever o nível de risco dos investimentos em hipotecas de risco. Além disso, quis tranqüilizar os legisladores ao afirmar que o Fed apresentará no final do ano novas normas para proteger os consumidores de anúncios "incompletos ou enganosos" sobre hipotecas. As regras também limitarão as multas impostas pelas pessoas que fazem empréstimos pelo pagamento antecipado de créditos."Pedi uma revisão completa das normas que regulam as hipotecas de risco", afirmou Bernanke diante dos legisladores, que mostraram preocupação com as repercussões da crise sobre os cidadãos e a economia em geral.
Quanto à inflação, Bernanke reiterou suas advertências de que existem "grandes riscos" de aumentos dos preços.Entre eles, citou o alto nível de uso da capacidade de produção e a "significativa" alta dos preços da energia e dos alimentos, "que pode elevar as expectativas inflacionárias". Bernanke disse que está preocupado com o aumento do valor dessas duas categorias de produtos, que poderia pôr a estabilidade da inflação a longo prazo em dúvida.
"O importante é a suficiente confiança em que os riscos (de aumento da inflação) diminuíram", afirmou.
Bernanke também comentou as relações comerciais dos EUA com a China, um tema bastante controverso no Congresso, já que vários legisladores acusam o país asiático de manter o valor da moeda chinesa artificialmente baixo, para beneficiar os seus exportadores.O presidente do Comitê de Bancos, o democrata Christopher Dodd, disse que, antes do recesso de agosto, apresentará para votação um projeto de lei para sancionar a China por "manipular" sua taxa de câmbio. Bernanke sublinhou que compartilha a "frustração" de Dodd sobre a lentidão na valorização do yuan, mas acrescentou que apenas o ajuste cambial não resolverá o "desequilíbrio comercial" entre os dois países.O presidente do Fed afirmou que também é necessário que a China melhore o sistema de segurança social e o sistema financeiro, o que aumentaria a demanda interna.
Fonte: Último Segundo
Bernanke afirmou que a inflação nos EUA "é maior do que gostaríamos", o que afasta as possibilidades de uma redução das taxas de juros. Entre junho de 2006 e de 2007, os preços subiram 2,7% no país.
No segundo dia em que foi ao Congresso informar sobre o desempenho da economia, Bernanke classificou como "bastante significativas" as perdas na área de hipotecas de risco, e aproveitou para anunciar que o Fed se prepara para endurecer as normas que regulam os créditos. Hipotecas de risco são as estendidas a consumidores com mau histórico de pagamento de empréstimos. O fim do "boom" imobiliário nos Estados Unidos levou dezenas de pessoas e empresas que fazem empréstimos especializados deste tipo de produto financeiro à falência, inclusive a New Century Financial, segunda maior companhia do setor.
No entanto, o presidente do Fed enfatizou, no Comitê de Bancos do Senado, que o esfriamento do mercado imobiliário não reduziu "de forma significativa" o consumo, responsável por quase dois terços da atividade econômica nos EUA. O economista disse que, "com a queda no valor do imóvel", os consumidores reduzem suas despesas entre 4% e 9%. Bernanke destacou que "os índices mais confiáveis dos preços imobiliários não caíram a nível nacional"."Simplesmente subiram mais lentamente", afirmou.
Ao comparecer perante o Comitê de Finanças da Câmara de Representantes, Bernanke reconheceu que a estagnação no mercado imobiliário diminuirá o ritmo de crescimento econômico americano, e alertou para a pressão inflacionária, o que fez com que as bolsas caíssem.
O presidente do Fed disse que as agências de avaliação de crédito começaram a rever o nível de risco dos investimentos em hipotecas de risco. Além disso, quis tranqüilizar os legisladores ao afirmar que o Fed apresentará no final do ano novas normas para proteger os consumidores de anúncios "incompletos ou enganosos" sobre hipotecas. As regras também limitarão as multas impostas pelas pessoas que fazem empréstimos pelo pagamento antecipado de créditos."Pedi uma revisão completa das normas que regulam as hipotecas de risco", afirmou Bernanke diante dos legisladores, que mostraram preocupação com as repercussões da crise sobre os cidadãos e a economia em geral.
Quanto à inflação, Bernanke reiterou suas advertências de que existem "grandes riscos" de aumentos dos preços.Entre eles, citou o alto nível de uso da capacidade de produção e a "significativa" alta dos preços da energia e dos alimentos, "que pode elevar as expectativas inflacionárias". Bernanke disse que está preocupado com o aumento do valor dessas duas categorias de produtos, que poderia pôr a estabilidade da inflação a longo prazo em dúvida.
"O importante é a suficiente confiança em que os riscos (de aumento da inflação) diminuíram", afirmou.
Bernanke também comentou as relações comerciais dos EUA com a China, um tema bastante controverso no Congresso, já que vários legisladores acusam o país asiático de manter o valor da moeda chinesa artificialmente baixo, para beneficiar os seus exportadores.O presidente do Comitê de Bancos, o democrata Christopher Dodd, disse que, antes do recesso de agosto, apresentará para votação um projeto de lei para sancionar a China por "manipular" sua taxa de câmbio. Bernanke sublinhou que compartilha a "frustração" de Dodd sobre a lentidão na valorização do yuan, mas acrescentou que apenas o ajuste cambial não resolverá o "desequilíbrio comercial" entre os dois países.O presidente do Fed afirmou que também é necessário que a China melhore o sistema de segurança social e o sistema financeiro, o que aumentaria a demanda interna.
Fonte: Último Segundo
A propósito do artigo:
Meu caro:
Ora aqui está um artigo interessante do exemplo: "de bem prega Frei Tomás".
O Estado Americano que baseia a sua economia no estado não social, daí as disparidades em relação às performances e na dificuldade que as economias da Europa Continental têm em descolar com mais facilidade; pede através do Presidente do FED que a China melhore a segurança social e o sistema financeiro.
Em relação ao primeiro pedido estamos conversados e percebe-se, afinal querem impor um sistema que sempre diabolizaram e com que sempre fizeram humor em relação à Europa, antes da política, quanto a mim errada, dos revisionistas do neoliberalismo, veja-se o exemplo contrário e tenaz do Japão. A política de baixos salários na Europa é um disparate, numa economia global, o que parece ser um contra-senso, acabando com o sector social acaba-se um bom negócio, acaba-se com o bem estar das populações e promove-se a proletarização das classes médias. Depois quem vai ser o consumidor dos excedentes da produção?
E já agora o dinheiro dos muito ricos será comestível? As mulheres sabemos que são pelos jardineiros assalariados ou pelos motoristas, mas duvido que possam comer o dinheiro em excesso, a que se chama de liquidez? Será?
Em relação ao sector financeiro o que querem dizer, é aquilo que querem há muito e que o governo chinês agora lhes nega e bem, não permitir fusões e aquisições de financeiras americanas ou multinacionais (americanas), para depois controlarem o país.
Onde é que eu já vi isto? Nas Índias ocidentais para a América colonial, depois a Independência, depois o controlo e financiamento na guerra civil, depois a União na guerra com Espanha com o anexar dos territórios hoje americanos mas com nome espanhol, a seguir o financiamento da revolução bolchevique e a destruição do regime do Czar, depois o controlo de toda a Europa no resultado da 2ª Guerra, agora o xadrez da economia Russa anarco capitalista, os emergentes problemas da guerra religiosa tendo o petróleo como motivo de fundo, passando pelo narcotráfico e a regulação do mesmo, a pressão sobre o Japão há 10 anos e agora a China porque a Índia já está.
A bolha imobiliária está a ser bem tratada, ao contrário do que se passa aqui e em Espanha. A guerra do Presidente Francês com a Chanceler Alemã é uma das chaves ou do desastre ou da manutenção do aterra, descola.
Isto é a minha análise, será que estou errado? Em parte, totalmente ou só um pouquinho?
Ora aqui está um artigo interessante do exemplo: "de bem prega Frei Tomás".
O Estado Americano que baseia a sua economia no estado não social, daí as disparidades em relação às performances e na dificuldade que as economias da Europa Continental têm em descolar com mais facilidade; pede através do Presidente do FED que a China melhore a segurança social e o sistema financeiro.
Em relação ao primeiro pedido estamos conversados e percebe-se, afinal querem impor um sistema que sempre diabolizaram e com que sempre fizeram humor em relação à Europa, antes da política, quanto a mim errada, dos revisionistas do neoliberalismo, veja-se o exemplo contrário e tenaz do Japão. A política de baixos salários na Europa é um disparate, numa economia global, o que parece ser um contra-senso, acabando com o sector social acaba-se um bom negócio, acaba-se com o bem estar das populações e promove-se a proletarização das classes médias. Depois quem vai ser o consumidor dos excedentes da produção?
E já agora o dinheiro dos muito ricos será comestível? As mulheres sabemos que são pelos jardineiros assalariados ou pelos motoristas, mas duvido que possam comer o dinheiro em excesso, a que se chama de liquidez? Será?
Em relação ao sector financeiro o que querem dizer, é aquilo que querem há muito e que o governo chinês agora lhes nega e bem, não permitir fusões e aquisições de financeiras americanas ou multinacionais (americanas), para depois controlarem o país.
Onde é que eu já vi isto? Nas Índias ocidentais para a América colonial, depois a Independência, depois o controlo e financiamento na guerra civil, depois a União na guerra com Espanha com o anexar dos territórios hoje americanos mas com nome espanhol, a seguir o financiamento da revolução bolchevique e a destruição do regime do Czar, depois o controlo de toda a Europa no resultado da 2ª Guerra, agora o xadrez da economia Russa anarco capitalista, os emergentes problemas da guerra religiosa tendo o petróleo como motivo de fundo, passando pelo narcotráfico e a regulação do mesmo, a pressão sobre o Japão há 10 anos e agora a China porque a Índia já está.
A bolha imobiliária está a ser bem tratada, ao contrário do que se passa aqui e em Espanha. A guerra do Presidente Francês com a Chanceler Alemã é uma das chaves ou do desastre ou da manutenção do aterra, descola.
Isto é a minha análise, será que estou errado? Em parte, totalmente ou só um pouquinho?