quinta-feira, junho 21, 2007

Carta a um amigo

Caro amigo Pedro:
Diga-me se tiver conhecimento acerca dos bio combustíveis:
Há bio combustíveis e bio combustíveis.
O álcool por exemplo e o bio diesel.
Ao que sei o álcool liberta menos poluentes que o bio diesel. Será?
O chamado bio diesel liberta ou não CO2?
Então, pergunto eu, na minha sacrossanta ignorância:
O grupo de pressão travestido de ambientalista, descobriu um negócio que tramou, por exemplo os mexicanos que se lamentam da falta de milho para as tortilhas e o resto do mercado global dos cereais para alimentação humana e animal, está a ser desviado em nome do ambientalismo e da diminuição do efeito de estufa. A humanidade pode morrer à fome, mas nunca por causa do efeito de estufa ou dos gases poluentes, afinal a indústria dos citostáticos e afins precisa sobreviver.
O CO2 destes, é como o colesterol?
- O bom e o mau colesterol? Devo dizer: - (invenção de investigadores médicos para assustar o pessoal e para vender medicamentos caríssimos), ilustrando, com este (mau) exemplo, a minha estupidez, pouco científica. Primeiro começou-se pelo colesterol total e por determinados valores. Depois foram-se baixando os valores até níveis insuficientes para fabricar as hormonas sexuais e assim, atingiu-se o ideal isotérico, de diminuir a produção de hormonas e logo a fertilidade e a diminuição da frequência das relações sexuais e da qualidade das mesmas, obrigando a humanidade civilizada, e estupidificada, (que come o politicamente correcto, tipo ração, que passará a granulado muito em breve), a ter uma sexualidade assistida; ou seja trocam de casais e os loirinhos gostam de assistir a sessões onde a mulher loura muito branquinha, está a levar com um marmanjão escurinho e mais não digo (pornografia,não), porque pode ofender os libertinos em voga, ou os lóbistas dos grupos que antigamente eram tratados como paneleiragem ou fressureiras.
Mas fora de brincadeiras:
-O CO2 só conheço um, e como na história do colesterol, passou-se da proibição do peixe azul, (que afinal, os algarvios, povo à parte da maralha, há muito sabiam ser bom para a saúde), para a sua beatificação, tipo a santa petinga, apanhada pelos portugueses, deitada ao mar pela polícia marítima , mas se vendida aos espanhóis e revendida aos parvos dos portugueses, já pode ir à lota, tudo obra decerto dos eminentíssimos cleros mouras secularistas de um evangelho recentemente inventado.
Já que estamos em maré de comidas, afinal a gordura do velho porco preto é óptima, desde que alimentado a bolota e já agora importado de Espanha e o hamburger americano, que tem um nome parecido a uma cidade alemã, coisa que nunca percebi muito bem, mas a ignorância por vezes faz bem à saúde, é um veneno junto com as batatas fritas e o queijo, colocando uma folha de alface cheia de contraceptivos para ser mais verdinha e uma rodela de tomate, como antídoto, justificando a máxima, do dois em um, passa a ser mediterrânico e bom para a saúde, mas a mim não me convencem.
A Europa, aquele bocado ou extremidade do grande continente asiático, chamado euroasiático, que podia e devia ser chamado de asioeurático ou coisa do género, discute o umbigo, com uns polacos pelo meio, um que fala francês e outros dois que falam polaco e têm um aspecto meio abrutalhado, enquanto os outros, (do resto do mundo), tratam das vidinhas e aguardam tratar das vidinhas dos cidadãos desta espécie em extinção, os europeus.
A política agrícola, que de comum apenas tem o nome, porque beneficiários são apenas alguns, que se dedicam á criação de gado que pode vir a estar louco, ou então flores tipo túlipas e hortícolas em estufa aquecida, com a EDP lá do sítio a usar tarifas baixinhas, ainda não descobriram que vão ter que voltar às produções de cereais, milho e trigo e outras oleaginosas, ou então a globalização vai ser:
-dependência dos EUA e Canadá na alimentação do mundo e penso que já este ano, se vai tarde chegar a esta triste conclusão, que é preciso produzir, porque o gasóleo não serve para comer ou beber e está caríssimo. Os Ingleses estudaram bem a lição do velho John Stuart Mill, sobre o livre arbítrio, os franceses desde essa altura pagaram por defender as ideias dos Ingleses e foram afinal os seus macacos de imitação, o pior foi quando quiseram exportar as ideias à força, aí a França manteve-se moribunda até hoje, mas eles não sabem disso, basta ver as eleições; uma mulher e um tipo que é meio francês. Ao que isto chegou, meu Deus. O problema é que é doença contagiosa e galopante, como diziam os antigos clínicos, quando queriam justificar uma morte por pneumonia, era sempre dupla.
Bem, até pareço um puto a escrever e a contar as aventuras ao avô, são influências dos meus netos, mas ainda tento fazer pontuação.
Não sou economista, mas a mim me parece, que os economistas deste mundo velho ou são tolos ou leram todos pelas mesmas cartilhas e qualquer marçano de bairro sabe fazer e prever melhor as contas que esta rapaziada que apenas diz o que o patrão manda, como é o caso de muito jornalista e político deste velho continente, que já há muito se verifica serem mandados pelos mercados e pelas bolsas do novo mundo, que por sua vez são comandadas pelos gurus do Banco Central Norte Americano, pelo FMI e Afins, comandados por enquanto pelos plutocratas mundiais, que por acaso e por enquanto, têm uma densidade por metro quadrado vista do espaço através do Google Earth, inusitada, em NY.
Fique bem e não pense muito, “diz o roto ao nu, com que te vestes tu”.

Toupeira ao dispor, fazem-se túneis com garantia e sem problemas, excepto: túneis tipo coelhos beirões.