O CIM (Complexo Industrial-Militar) russo deu um importante salto qualitativo no desenvolvimento e fabricação de sistemas de armamento nuclear assentes em plataformas navais estratégicas de lançamento, ao aprovar a produção em massa dos mísseis Bulava-M/SS-NX-30 (nas fotos) uma adaptação para a marinha dos mísseis Topol/SS-27 lançados a partir de plataformas terrestres. Esta é a opinião do especialista em assuntos militares, Viktor Yuzbashev, num artigo distribuído, em Moscovo, pela agência noticiosa russa RIA Novosti, com data de 07/08.
O autor revela que após vários insucessos, Anatoly Perminov, director-geral da Agência Espacial Russa (AER), anunciou que os mísseis Bulava poderiam ser fornecidos à marinha russa após a realização de 12-14 testes de conformidade. Como exemplo referiu que, nos Estados Unidos, os fabricantes do míssil naval Trident II só os forneceram à marinha estadunidense após a realização de 19 testes em terra e nove lançamentos a partir de submarinos. Na Rússia, a AER é responsável pela concepção, desenvolvimento e fabrico dos mísseis estratégicos para as forças armadas do país.
O comandante-em-chefe da Marinha da Rússia, Almirante Vladimir Masorin, garantiu que os testes dos mísseis Bulava terminarão, em 2008, com mais dois previstos para este ano.
O articulista acrescenta: “Os Bulava, tal como o Yury Dolgoruky e outros submarinos da sua classe [Borei, submarinos equipados com mísseis balísticos (nucleares)] tornaram-se reféns das ambições políticas de algumas altas patentes militares russas. Eles afirmaram repetidamente que seria construído e armado um submarino tecnologicamente revolucionário capaz de ultrapassar quaisquer sistemas de defesa aéreos, existentes ou futuros, no final de 2008. Tal promessa foi repetida várias vezes, com suficientes decibéis para criar problemas auditivos à opinião pública russa e aos políticos ocidentais. Se falharem as suas carreiras estão jogo e as esperanças de promoções para níveis superiores da hierarquia militar russa definitivamente arruinadas.”
O autor revela que após vários insucessos, Anatoly Perminov, director-geral da Agência Espacial Russa (AER), anunciou que os mísseis Bulava poderiam ser fornecidos à marinha russa após a realização de 12-14 testes de conformidade. Como exemplo referiu que, nos Estados Unidos, os fabricantes do míssil naval Trident II só os forneceram à marinha estadunidense após a realização de 19 testes em terra e nove lançamentos a partir de submarinos. Na Rússia, a AER é responsável pela concepção, desenvolvimento e fabrico dos mísseis estratégicos para as forças armadas do país.
O comandante-em-chefe da Marinha da Rússia, Almirante Vladimir Masorin, garantiu que os testes dos mísseis Bulava terminarão, em 2008, com mais dois previstos para este ano.
O articulista acrescenta: “Os Bulava, tal como o Yury Dolgoruky e outros submarinos da sua classe [Borei, submarinos equipados com mísseis balísticos (nucleares)] tornaram-se reféns das ambições políticas de algumas altas patentes militares russas. Eles afirmaram repetidamente que seria construído e armado um submarino tecnologicamente revolucionário capaz de ultrapassar quaisquer sistemas de defesa aéreos, existentes ou futuros, no final de 2008. Tal promessa foi repetida várias vezes, com suficientes decibéis para criar problemas auditivos à opinião pública russa e aos políticos ocidentais. Se falharem as suas carreiras estão jogo e as esperanças de promoções para níveis superiores da hierarquia militar russa definitivamente arruinadas.”
Fonte: Ria Novosti
