O Consenso de Washington a nova lepra imposta aos estados...
A imposição do consenso de Washington, assim chamado, a todas as economias tem levado ao desastre.
O caso, que será comparável ao nosso, até na política, será o da Nova Zelândia, com o desconto do ponto de partida.
Os neoconservadores e os neoliberais ou os revisionistas do liberalismo, dizem sempre o que vem na cartilha:
Não ao wellfare state.
Sim às privatizações, selvagens de preferência.
Menos estado, nas várias componentes: segurança social, desemprego e saúde. Desregulação dos mercados e freemarket, ou seja lei da selva, desde que os leões e as hienas sejam ou estejam do nosso lado…
Lembram-se do Leviatã de Hobbes quando se encontram aflitos, como agora.
Os bancos centrais que intervenham porque há falta de liquidez.
A crise não é mini, é deslizante para o abismo.
Os comportamentos na China e no Japão, por exemplo não foram iguais.
O Japão que nunca cedeu às pressões das organizações com o mesmo objectivo, mas com o mesmo dono, a nível mundial, como o Banco Mundial, o FMI e já agora a ONU, cumprindo o que Williamson chamou de Consenso de Washington, injectou dinheiro aparentemente para segurar as quedas de algumas empresas, mas, seguramente, para rir um pouco, como só os japoneses sabem fazer, depois de muita paciência e humilhações.
A exportação das regras do liberalismo a todas as economias e povos e ultimamente, a imposição da democracia a quem dela menos precisava, caso do Iraque, serviram de desculpa para o acto de pirataria mais bem sucedido, desde os tempos em que a Grã Bretanha eram um Império em parceria com os Estados Unidos, com a diferença e troca de mando.
O cão de luta nas mãos dos senhores neocons, agora em queda aparente.
Voltando à crise, não me parece que seja minor, ou será minor numa doença major, que deverá levar ao pensamento e ao parar para pensar, se houver tempo e se os de sempre deixarem.
A verdade é que o mundo mudou e a dívida americana está nas mãos da China e até ao momento duvido que a China esteja nas mãos do grupo que de facto governa a América.
Ford avisou, e o próprio Ike quando saiu também.
Afinal as pontes caiem por todo o mundo, mas será que uma ponte que cai na China, tem o mesmo significado que uma ponte que cai nos States?
Como podem os EUA crescer ao ritmo que eles impuseram aos outros e que tiveram a si mesmos de impor, com os problemas nas infraestruturas que o secretário do comércio considerou de pouco importantes, comparando e dizendo que eram a mais bem gerida economia mundial, a mais poderosa, mas... com "pequenos problemas". A ponte caiu dias depois...
O complexo industrial militar fabrica dinheiro, semeia o caos e destrói estados, mas o certo é que o dinheiro não é comestível e os bancos não são imobiliárias.
Por cá, ao nosso nível as cabeças pensantes escondem a cabeça na areia e temem o caos e o pânico.
É verdade, esqueci uma coisa…
A globalização tem um contra, não há para onde fugir hoje em dia...
A imposição do consenso de Washington, assim chamado, a todas as economias tem levado ao desastre.
O caso, que será comparável ao nosso, até na política, será o da Nova Zelândia, com o desconto do ponto de partida.
Os neoconservadores e os neoliberais ou os revisionistas do liberalismo, dizem sempre o que vem na cartilha:
Não ao wellfare state.
Sim às privatizações, selvagens de preferência.
Menos estado, nas várias componentes: segurança social, desemprego e saúde. Desregulação dos mercados e freemarket, ou seja lei da selva, desde que os leões e as hienas sejam ou estejam do nosso lado…
Lembram-se do Leviatã de Hobbes quando se encontram aflitos, como agora.
Os bancos centrais que intervenham porque há falta de liquidez.
A crise não é mini, é deslizante para o abismo.
Os comportamentos na China e no Japão, por exemplo não foram iguais.
O Japão que nunca cedeu às pressões das organizações com o mesmo objectivo, mas com o mesmo dono, a nível mundial, como o Banco Mundial, o FMI e já agora a ONU, cumprindo o que Williamson chamou de Consenso de Washington, injectou dinheiro aparentemente para segurar as quedas de algumas empresas, mas, seguramente, para rir um pouco, como só os japoneses sabem fazer, depois de muita paciência e humilhações.
A exportação das regras do liberalismo a todas as economias e povos e ultimamente, a imposição da democracia a quem dela menos precisava, caso do Iraque, serviram de desculpa para o acto de pirataria mais bem sucedido, desde os tempos em que a Grã Bretanha eram um Império em parceria com os Estados Unidos, com a diferença e troca de mando.
O cão de luta nas mãos dos senhores neocons, agora em queda aparente.
Voltando à crise, não me parece que seja minor, ou será minor numa doença major, que deverá levar ao pensamento e ao parar para pensar, se houver tempo e se os de sempre deixarem.
A verdade é que o mundo mudou e a dívida americana está nas mãos da China e até ao momento duvido que a China esteja nas mãos do grupo que de facto governa a América.
Ford avisou, e o próprio Ike quando saiu também.
Afinal as pontes caiem por todo o mundo, mas será que uma ponte que cai na China, tem o mesmo significado que uma ponte que cai nos States?
Como podem os EUA crescer ao ritmo que eles impuseram aos outros e que tiveram a si mesmos de impor, com os problemas nas infraestruturas que o secretário do comércio considerou de pouco importantes, comparando e dizendo que eram a mais bem gerida economia mundial, a mais poderosa, mas... com "pequenos problemas". A ponte caiu dias depois...
O complexo industrial militar fabrica dinheiro, semeia o caos e destrói estados, mas o certo é que o dinheiro não é comestível e os bancos não são imobiliárias.
Por cá, ao nosso nível as cabeças pensantes escondem a cabeça na areia e temem o caos e o pânico.
É verdade, esqueci uma coisa…
A globalização tem um contra, não há para onde fugir hoje em dia...